Possibilidades
de criação “Georges Seurat”
Pontilhismo, uma nova maneira de misturar as cores.
No fim do século XIX o desenvolvimento de teorias psicológicas e fisiológicas gerou um certo tipo de conhecimento que começou a ser usado pelos pintores da época. Os impressionistas já pregavam que para se alcançar diferentes tons, as cores não precisariam ser misturadas, mas que poderiam ser colocadas lado a lado em pequenas “porções” e nosso olho se responsabilizaria por misturar as cores e gerar tons intermediários.
Georges Seurat é considerado aquele que iniciou o movimento artístico conhecido como Pontilhismo, em que o uso de cores não sobrepostas iniciado pelos impressionistas foi aprofundado. Em seus quadros, Seurat usava pequenas pinceladas de forma sistemática, distribuindo-as com perfeição na tela de forma que o observador visse uma tela com inúmeras e sutis transições entre os tons.
Para os pontilhistas, entre as cores complementares deveria existir sempre uma relação exata, de modo que, a um tom de vermelho, correspondesse outro de verde, e existisse entre ambos uma seção infinitesimal de suporte.
Nesse aspecto, afastavam-se dos impressionistas, que deliberadamente desleixavam tal relação fixa.
A justaposição das cores complementares, segundo um esquema matemático, emprestou ao pontilhismo um aspecto inconfundível, que os inimigos da tendência logo alcunharam de «pintura de confete».
O mestre do pontilhismo – Georges Seurat
Georges Seurat é considerado aquele que iniciou o movimento artístico conhecido como Pontilhismo, em que o uso de cores não sobrepostas iniciado pelos impressionistas foi aprofundado. Em seus quadros, Seurat usava pequenas pinceladas de forma sistemática, distribuindo-as com perfeição na tela de forma que o observador visse uma tela com inúmeras e sutis transições entre os tons.
Seurat foi o mais notável dos pintores pontilhistas. Suas telas Um domingo de verão na Grande Jatte, (1884-1886; Instituto de Arte de Chicago), O desfile do circo (1887) e a inacabada obra-prima O circo (1890-1891) são admitidas unanimemente como os pontos culminantes do movimento.
O pontilhismo revelou-se particularmente apto a reproduzir uma atmosfera vibrante, de luz e calor. Foi também, de certo modo, uma das tendências que melhor anunciaram a abstração de cor e forma a que chegaria, anos depois, a pintura ocidental.
Seurat produziu muitos escritos teóricos e pintou paisagens, marinhas, cenas de Paris e de outras cidades francesas por onde viajou.
Fonte: “Fazendo arte com os mestres II” – Ivete Raffa – Ed. Escolar
Pontilhismo, uma nova maneira de misturar as cores.
No fim do século XIX o desenvolvimento de teorias psicológicas e fisiológicas gerou um certo tipo de conhecimento que começou a ser usado pelos pintores da época. Os impressionistas já pregavam que para se alcançar diferentes tons, as cores não precisariam ser misturadas, mas que poderiam ser colocadas lado a lado em pequenas “porções” e nosso olho se responsabilizaria por misturar as cores e gerar tons intermediários.
Georges Seurat é considerado aquele que iniciou o movimento artístico conhecido como Pontilhismo, em que o uso de cores não sobrepostas iniciado pelos impressionistas foi aprofundado. Em seus quadros, Seurat usava pequenas pinceladas de forma sistemática, distribuindo-as com perfeição na tela de forma que o observador visse uma tela com inúmeras e sutis transições entre os tons.
Para os pontilhistas, entre as cores complementares deveria existir sempre uma relação exata, de modo que, a um tom de vermelho, correspondesse outro de verde, e existisse entre ambos uma seção infinitesimal de suporte.
Nesse aspecto, afastavam-se dos impressionistas, que deliberadamente desleixavam tal relação fixa.
A justaposição das cores complementares, segundo um esquema matemático, emprestou ao pontilhismo um aspecto inconfundível, que os inimigos da tendência logo alcunharam de «pintura de confete».
O mestre do pontilhismo – Georges Seurat
Georges Seurat é considerado aquele que iniciou o movimento artístico conhecido como Pontilhismo, em que o uso de cores não sobrepostas iniciado pelos impressionistas foi aprofundado. Em seus quadros, Seurat usava pequenas pinceladas de forma sistemática, distribuindo-as com perfeição na tela de forma que o observador visse uma tela com inúmeras e sutis transições entre os tons.
Seurat foi o mais notável dos pintores pontilhistas. Suas telas Um domingo de verão na Grande Jatte, (1884-1886; Instituto de Arte de Chicago), O desfile do circo (1887) e a inacabada obra-prima O circo (1890-1891) são admitidas unanimemente como os pontos culminantes do movimento.
O pontilhismo revelou-se particularmente apto a reproduzir uma atmosfera vibrante, de luz e calor. Foi também, de certo modo, uma das tendências que melhor anunciaram a abstração de cor e forma a que chegaria, anos depois, a pintura ocidental.
Seurat produziu muitos escritos teóricos e pintou paisagens, marinhas, cenas de Paris e de outras cidades francesas por onde viajou.
Fonte: “Fazendo arte com os mestres II” – Ivete Raffa – Ed. Escolar
Atividades: Pintura em diferentes bases utilizando o pontilhismo.
Objetivos:
a.
Conhecer a vida e as obras de Georges
Seurat, as características da sua pintura, as cores utilizadas, os temas
abordados, etc.
b.
Escolher uma obra da artista, fazer a
leitura formal e interpretativa.
c.
Apropriar-se da obra e criar obras
inéditas, com diferentes materiais e técnicas, partindo dela.
Atividade 01 – “O grande passeio no rio Senna” – sucata (montagem
tridimensional)
Material: 1 caixa de camisa, papelão, Base branca acrílica para artesanato, Tinta guache, Tinta Acrílica branca, bege, verde e azul (vários tons), tesoura, cola, pincel e palitos de churrasco.
Modo de fazer:
Material: 1 caixa de camisa, papelão, Base branca acrílica para artesanato, Tinta guache, Tinta Acrílica branca, bege, verde e azul (vários tons), tesoura, cola, pincel e palitos de churrasco.
Modo de fazer:
a.
Passe a Base branca acrílica para
artesanato na tampa da caixa (parte interna) e na base da caixa (parte
externa).
b.
Pinte o rio na base da caixa. Coloque
sobre a base da caixa guache ou tinta acrílica em vários tons e vá misturando
sobre a caixa dando pinceladas.
c.
Na tampa, pinte o céu, o chão e as
árvores.
d.
Com Tinta Acrílica na ponta dos dedos
vá fazendo o pontilhismo no rio e no chão (decalque o dedo com a tinta
preenchendo todo o espaço).
e.
Proceda da mesma forma para o céu, o
chão e as árvores.
f.
Recorte em papelão os barquinhos, á
árvore grande que aparece na obra e o remador.
g.
Cole as partes e pinte com Base branca
acrílica para artesanato.
h.
Pinte com guache ou tinta acrílica.
Faça o pontilhismo com os dedos.
i.
Cole um palito de churrasco por trás de
cada elemento e espete sobre a base (rio e vegetação).
j.
Cole a tampa me posição vertical por
trás da base para montar a obra.
Atividade 02 – “Rio de Janeiro” - pontilhismo
Material: bandeja de isopor, lápis preto e Tinta Dimensional ou Crystal cola (cor de sua preferência).
Modo de fazer:
a.
Risque o desenho sobre a bandeja de
isopor.
b.
Com Tinta Dimensional ou Crystal cola
vá fazendo pontinhos para definir o desenho.
Atividade 03 – “Caixinha de madeira” – Crystal cola
Material: caixinha de madeira, Base branca acrílica para artesanato, Tinta Acrílica, Crystal cola e pincel.
Modo de fazer:
a.
Pinte a caixinha com Base branca
acrílica para artesanato.
b.
Assim que secar, pinte com Tinta
Acrílica.
c.
Crie o desenho sobre a tampa da
caixinha e preencha com pontinhos.
Atividade 04 – “Tarsila do Amaral” – pontilhismo com Big Canetas Hidrográficas
Material: cartolina branca e Big Canetas Hidrográficas.
Modo de fazer:
a.
Conhecer a vida e as obras de Tarsila
do Amaral.
b.
Escolher uma das obras, fazer um zoom e
desenhar sobre a cartolina.
c.
Com as Big Canetas Hidrográficas
preencher todo o desenho com pontinhos.
Conteúdos trabalhados:
- Leitura formal, interpretativa, releitura,
vida e obras George Seurat.
- Pontos, desenho, textura, tridimensão, planos,
composição, harmonia, cores.
Técnicas trabalhadas:
- Pintura com manchas e impressão com os dedos
- Atividade 01 - Desenho com pontinhos – Rio de
Janeiro
- Atividade 02 - Desenho com pontinhos – Formas
geométricas
- Atividade 03 - Pintura pontilhista com
canetinhas – Atividade 04
Possibilidades de trabalho:
- Inicialmente apresente aos alunos as obras de
Georges Seurat, escolha uma delas (sugestão – “O passeio no rio Senna”).
- Escolhida a obra, façam a leitura formal da
obra (linhas, formas, planos, cores, formas, etc). - No segundo momento
faça a leitura interpretativa (O que vejo na obra?, O que está
representando, o que me lembra? Qual a mensagem que traz a obra?, etc).
- Fale sobre o artista Georges Seurat, seu
estilo, as cores usadas nas obras, o tipo de pintura, o abuso das linhas e
das formas, etc. Converse sobre a técnica do pontilhismo.
- Fale com as crianças sobre o que acontecia no
Brasil e no mundo na época e o que isso influenciou suas obras. -
Inspirado na obra escolhida, faça suas próprias obras.
- Faça uma roda de conversa onde cada criança
mostrará sua criação e contará o que aprendeu com o desenvolvimento da
atividade, como foi o processo de criação, quais os novos conteúdos
aprendidos e quais os relembrados.
Dicas:
1.
Para trabalhar com as Big Canetas
Hidrográficas preste bastante atenção na inclinação da caneta. Se ela estiver
num ângulo a 90º em relação ao papel, os pontos ficarão bem pequenos, se você
inclinar a caneta o ponto irá aumentando de maneira a formar mini tracinhos.
Com as canetas numa inclinação de 45º os tracinhos ficarão maiores ainda.
2.
Passe uma camada de spray crystal sobre
o trabalho com as Big Canetinhas Hidrgráficas para proteger o trabalho. Isso
evitará que manche se respingar alguma gotinha de água.
Observação:
Para saber mais leia os livros “Comemorando e Aprendendo” I, II, III ou IV de autoria de Ivete Raffa – Editora Giracor.
Ivete Raffa
Arte educadora e pedagoga
www.iveteraffa.com.br
Para saber mais leia os livros “Comemorando e Aprendendo” I, II, III ou IV de autoria de Ivete Raffa – Editora Giracor.
Ivete Raffa
Arte educadora e pedagoga
www.iveteraffa.com.br
Retirado daqui.
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